Hoje é um dia tão especial, memorável, o dia em que à muitos anos atrás estava acontecendo a demonstração mais linda, o presente mais louvável dado a nós, um ato de coragem e amor sem fim que o homem jamais seria capaz de praticar. Neste dia, Jesus estava sendo crucificado! Para muitos, a crucificação não exerce significado algum ou mesmo só se lembram devido uma sexta-feira ligada pela mídia, apenas um diasinho em que passam "N" filmes na televisão demonstrando este dia que não move sentimento algum na gaveta do seu coração. Mas para muitos é um dia, apenas um dia.
O ato de amor incondicional, um amor capaz de oferecer a sua vida por nós, um amor que saiu da sua zona de conforto e passou todos os sofrimentos e angústias que o homem nem metade foi capaz de passar, o amor que foi além de um "eu te amo", um amor sem interesses, sem egoísmo, um amor que não busca seus próprios interesses, um amor que arde incessantemente, um amor que se alegra com a vitória do próximo, um amor que está presente, um amor que após milhares de anos jamais foi apagado por homem algum, um amor vivo e presente entre nós, um amor que fixou no coração daqueles que o amam, um amor que foi, é e sempre será o amor central, o único e o verdadeiro.
O amor sempre está presente em novelas, filmes, teatros, canções, literaturas etc. Mas será que realmente sabemos o significado da palavra amor?
De acordo com o léxico o substantivo amor, vem do latim AMORE e significa: 1) Grande afeição de uma pessoa com a outra ; 2) Afeição, grande amizade, ligação espiritual; 3) carinho, simpatia etc. Na cultura grega o amor é visto sob 4 ângulos:
Amor "eros": Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico, da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro.
Amor “fileo”: É o amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”, irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo (“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”; Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor “fileo”.
Amor “storge”: É o amor conjugal, familiar, doméstico. Longe de ser interesseiro, esse amor é humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o amor “storge”.
Amor “ágape”: Dos quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25). Esse amor é incondicional. Ou seja, não espera nada em troca. Não preciso esperar que alguém me ame para amá-lo. Aliás, com esse amor é possível amarmos até os nossos inimigos (Mt 5.44). Ele também é infalível e eterno, como se pode ver em 1Coríntios 13.8,13.
(Retirado do blog: www.institutogamaliel.com)
O ser humano em si, já nasce com os três tipos de amor por natureza, (fileo, storge, eros) mas o amor "ápape" é aquele que só se constrói através das atitudes que Jesus tomou na Terra. Não é por acaso que "Amai-vos uns aos outros como a ti mesmo" faz parte dos 10 mandamentos.
Que neste dia, passamos refletir sobre este amor incondicional e que possamos aprender a praticar sem receber nada em troca, sem interesses e sem egoísmo .
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