Este exemplar é uma perfeita obra que irá abordar a reconciliação da personagem com Deus, após ter enfrentado uma avalanche de sofrimentos e culpa que invadem seu coração ao longo da história.
Mackenzi Allen Philip, supostamente é a personagem principal do livro e o foco retratado da figura humana. Suas infinidades de dúvidas, são muito frequentes e comuns pela maioria das pessoas e ao longo da sua "jornada", o autor encarna na personagem para que essas dúvidas possam ser amenizadas, sempre com respostas muito objetivas e amorosas dada por 3 figuras importantes que irão acompanhar Mack nessa reconciliação, cura da alma e das feridas causadas pela perda da filha mais nova.
Na maior parte da história, o leitor irá estar acompanhado com a trindade em forma humana, onde "eles" irão esclarecer a tão condenada dúvida: "Se Deus é bom e ama o mundo, porque ele permite a dor, o sofrimento, a fome, a pobreza e a destruição no mundo?".
Além de Mack ter que enfrentar a dor incalculável da perda de Missy, (apelido carinhoso dado a Melissa) ainda tinha que suportar as lembranças de que sua filha não foi apenas morta e sim, raptada, assassinada e literalmente com seu corpo sumido por um troglodita procurado pela polícia, porém nunca encontrado!
Vivendo à anos sobre o mar da "Grande Tristeza", Mack recebe um bilhete suspeito onde o remetente o convida a retornar à cabana, retornar novamente onde seus pesadelos e aflições começaram.
Mack decide aceitar o convite completamente intrigado para confirmar de perto se o bilhete realmente foi mandado por Deus. Quando Mack retorna à cabana, a personagem passa por várias etapas de cura da alma e de suas feridas, da forma mais incrível e relatada de uma forma extremamente sábia, inteligente, eliminando pouco a pouco o círculo de dúvidas.
Um dos pontos que mais me chamou a atenção, são as frases que o autor coloca no início de cada capítulo, não propriamente escritas por ele, mas que são um canal e ponto para parar um pouco a leitura e refletir a respeito.
Bom, a minha opinião sobre este livro é mais uma opinião irmã de tantas outras no mundo da relatividade. Várias pessoas têm inúmeras opiniões, tanto críticas quanto elogios sobre o livro e estabelecem uma cadeia de amor e ódio por ele. Vou ser vagamente sincera em dizer que o livro tem partes um pouco massantes, mas não por não acreditar em Deus, muito pelo contrário, eu sou defensora da ideia que William P. Young quis passar com essa obra, mas sim pelo fato de ter alguns diálogos que dificultam para a continuidade da leitura.
Quando eu iniciei a leitura do livro, eu realmente tive que fazer um grande esforço para não abandoná-lo pela metade e ficou claro que demorei um pouco para lê-lo. Como eu tenho um relacionamento ciumento com os livros, eu não daria um livro para alguém pelo simples motivo dele ser ruim (não que esse seja ruim, mas também não é um dos favoritos).
Mesmo demorando algumas semanas para concluir a leitura, a partir do capítulo 17, na minha opinião, a história começou a ficar maravilhosa e me cativou de verdade arrancando lágrimas dos meus olhos.
No prefácio do livro o autor é bem claro na seguinte frase:" Se você não gostou deste livro, desculpe, ele não foi escrito para você", ou seja, ele quis dizer que se vc tem apenas opiniões críticas sobre Deus e sobre o livro, ele não se importa, pois tem gente que lhe oferece o tempo apenas elogiando. Então se vc tem apenas opiniões críticas, não leia!
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